Portanto, ao projetar o trabalho híbrido, considere as preferências dos seus funcionários – e permita que outros compreendam e acomodem essas preferências.
Imagine, por exemplo, dois planejadores estratégicos que ocupam o mesmo cargo na mesma empresa, com foco como impulsionador crítico de desempenho. Um deles, Jorge, tem 40 anos. Ele e sua família moram longe de seu escritório, o que exige que ele se desloque uma hora por dia para ir e voltar do trabalho. Ele tem um escritório em casa bem equipado e seus filhos estão na escola durante o dia – então, não é de surpreender que Jorge sinta que é mais produtivo e concentrado quando pode pular o deslocamento diário e ficar sozinho em casa para trabalhar. Ele prefere ir ao escritório apenas uma ou duas vezes por semana para se reunir com sua equipe.
A situação de Lillian é muito diferente. Ela tem 28 anos. Ela mora no centro da cidade e divide um pequeno apartamento com outras três pessoas. Devido à sua situação de moradia, ela não pode trabalhar por longos períodos em casa sem ser incomodada. Para se concentrar, ela prefere estar no escritório, que não fica longe de onde mora.
Jorge e Lillian diferem em outro aspecto: a permanência na empresa. Isto também afeta suas preferências. Jorge está na empresa há oito anos e estabeleceu uma forte rede de contatos, pelo que o tempo no escritório é menos crucial para a sua aprendizagem ou desenvolvimento. Lillian, por outro lado, é nova em sua função e deseja ser orientada e treinada, atividades que exigem tempo com outras pessoas no escritório.